quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Cinzas
Escrevo esta carta para dizer-lhe adeus
Peço que leve consigo nossos retratos
Emoldurados em suas lembranças
Peço que guarde as palavras que nos machucam
Pelo menos essa noite
Leve consigo aqueles meus poemas
Feitos sob medida pra você
Junto com as canções que lhe dediquei
E por um segundo meu sorriso triste
Invadirá as suas lágrimas
Mil pedaços de mim
Perdidos no espaço
Transformam-se em sons
E por um segundo e nada mais, tudo será... Cinzas.
Ah, meu bem!
Como dói abrir meu coração
E se entregar ao momento de desespero
Se amar era confiar aonde foi que errei?
E por um segundo tudo será vazio
As lágrimas levarão suas súplicas
O tempo confirmará o quanto amei você
Mas hoje eu não posso voltar
Peço que guarde esse adeus
Antes que...
Por um segundo tudo se transforme em cinzas.
Ayllane Fulco
Peço que leve consigo nossos retratos
Emoldurados em suas lembranças
Peço que guarde as palavras que nos machucam
Pelo menos essa noite
Leve consigo aqueles meus poemas
Feitos sob medida pra você
Junto com as canções que lhe dediquei
E por um segundo meu sorriso triste
Invadirá as suas lágrimas
Mil pedaços de mim
Perdidos no espaço
Transformam-se em sons
E por um segundo e nada mais, tudo será... Cinzas.
Ah, meu bem!
Como dói abrir meu coração
E se entregar ao momento de desespero
Se amar era confiar aonde foi que errei?
E por um segundo tudo será vazio
As lágrimas levarão suas súplicas
O tempo confirmará o quanto amei você
Mas hoje eu não posso voltar
Peço que guarde esse adeus
Antes que...
Por um segundo tudo se transforme em cinzas.
Ayllane Fulco
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Afundei
Minha maior raiva é dos meus olhos
Que se recusaram a enxergar
É com esses mesmos olhos que choro
Fazer um santuário com teu nome.
Entreguei-me ao luxo da ignorância.
Com uma venda em meus olhos o recebi
Fui andando desajeitado
Tropeçando no escuro
E caí. Caí feito pedra ao mar, afundei.
Afundei em meus passos
Afundei em mim mesma.
Ter aberto mão de meus princípios
E entregue minha vida em tuas mãos.
Ayllane Fulco
Que se recusaram a enxergar
É com esses mesmos olhos que choro
Que lastimo minha insensatez.
Como pude confiar em retalhos?
Entregar-me ao desespero tão silenciosamenteFazer um santuário com teu nome.
Ser ingênua ao ponto de culpar-me por teus erros
De aceitar tuas súplicas de “amor”Entreguei-me ao luxo da ignorância.
Com uma venda em meus olhos o recebi
Fui andando desajeitado
Tropeçando no escuro
E caí. Caí feito pedra ao mar, afundei.
Afundei em tuas palavras
Afundei na confiança que entregueiAfundei em meus passos
Afundei em mim mesma.
Peço-ME desculpas
Por ter enfrentado o universoTer aberto mão de meus princípios
E entregue minha vida em tuas mãos.
Ayllane Fulco
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
Receba-o
Receba meu amor, o que ainda restou
Dou-lhe por inteiro o que ficou fracionado
Mas dou de coração aberto
Sem mágoas ou receio.
Não menospreze o que ainda é teu
Esse pequeno amor é minha única relíquia
Que te entrego embrulhado
Posto em uma cesta de palha.
Aperto a campainha com a esperança Que você abra a porta com carinho
E receba (adote) meu presente
Como um filho-surpresa.
Pois este pequeno amor
É-me como um filho
Que o alimento
Com pequenas lembranças tuas.
Peço-lhe que o receba
Pois este já não cabe mais em mim.
Dou-lhe por inteiro o que ficou fracionado
Mas dou de coração aberto
Sem mágoas ou receio.
Não menospreze o que ainda é teu
Esse pequeno amor é minha única relíquia
Que te entrego embrulhado
Posto em uma cesta de palha.
E receba (adote) meu presente
Como um filho-surpresa.
Pois este pequeno amor
É-me como um filho
Que o alimento
Com pequenas lembranças tuas.
Meu pequeno amor
Pedaço, frágil, retalhoPeço-lhe que o receba
Pois este já não cabe mais em mim.
Ayllane Fulco
Implícito
Enquanto o mundo desaba
Enquanto a chuva invade casas
Eu evito ser crítico.
Enquanto o “viveram felizes para sempre”
Eu evito ser romântico sentimentalista.
Enquanto há novas empresas
Enquanto há carros luxuosos
Eu evito ser contemporâneo.
Enquanto a criança chora por fome
Enquanto a meretriz vira artistaEnquanto a chuva invade casas
Eu evito ser crítico.
Enquanto o amor tudo supera
Enquanto o amor tudo esperaEnquanto o “viveram felizes para sempre”
Eu evito ser romântico sentimentalista.
Enquanto criam novos remédios
Enquanto há milhares de nascimentoEnquanto há novas empresas
Enquanto há carros luxuosos
Eu evito ser contemporâneo.
E eu evito, acima de tudo, ser explícito.
Ayllane Fulco
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Os 10 livros que recomendo
1 – O mago – biografia de Paulo Coelho (Fernando Morais)
2 – O símbolo perdido (Dan Brown)
3 – Não conte a ninguém (Harlan Coben)
4 – O morro dos ventos uivantes (Emily Brönte)
5 – Anjos e Demônios ( Dan Brown)
6 – Princesa Sultana (JEAN SASSON)
7 – Sinais de alerta (Stephen White)
8 – A estrada da noite (Joe Hill)
9 – O caçador de pipas (Khaled Hosseini)
10 – Brida (Paulo Coelho)
terça-feira, 8 de novembro de 2011
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Relicário
Narciso hipnotizado em frente ao mar
Meu bem, não caia
Cuidado com o reflexo diante do espelho
Nem sempre é a face verdadeira.
Não percebe que sofre por opção?
Esqueceu que foi a sua escolha?
Não se envenene com a ilusão do amor
Pois este jamais poderia ser cura da sua insegurança.
O medo que devora não é pior que a culpa insana
Cuidado com a formosura da face de eva
A maçã envenenada permanece intacta na mesa.
Seu relicário está aberto, correndo risco
Meu bem, cuidado com o ladrão
Ele não tem remorso do amor que você carrega.
O desdém é seu aliado
E você ainda acredita ser amor?
Meu bem, não caia
Cuidado com o reflexo diante do espelho
Nem sempre é a face verdadeira.
Não percebe que sofre por opção?
Esqueceu que foi a sua escolha?
Não se envenene com a ilusão do amor
Pois este jamais poderia ser cura da sua insegurança.
O medo que devora não é pior que a culpa insana
Cuidado com a formosura da face de eva
A maçã envenenada permanece intacta na mesa.
Seu relicário está aberto, correndo risco
Meu bem, cuidado com o ladrão
Ele não tem remorso do amor que você carrega.
O desdém é seu aliado
E você ainda acredita ser amor?
Falta, resta, mata e alegra...
O que me falta:
É tempo e inspiração
É uma xícara de café quente
Uma revista de fuxico
Um telefonema de um desconhecido
Um porta-retrato de nós dois.
Você.
O que me resta:
É a preguiça
É sentar em frente ao computador
É esperar o tempo passar
É ficar sentindo falta de você.
O que me mata:
É acordar de manhã cedo
É um erro de português
É tomar banho de água fria
É ficar sem você.
O que me alegra:
Comer um Mcdonalds
Tocar violão
Ouvir o som da chuva
Ler um bom livro
É ter você.
Tudo o que falta, resta, mata e alegra-me é...
Você
Ayllane Fulco
É tempo e inspiração
É uma xícara de café quente
Uma revista de fuxico
Um telefonema de um desconhecido
Um porta-retrato de nós dois.
Você.
O que me resta:
É a preguiça
É sentar em frente ao computador
É esperar o tempo passar
É ficar sentindo falta de você.
O que me mata:
É acordar de manhã cedo
É um erro de português
É tomar banho de água fria
É ficar sem você.
O que me alegra:
Comer um Mcdonalds
Tocar violão
Ouvir o som da chuva
Ler um bom livro
É ter você.
Tudo o que falta, resta, mata e alegra-me é...
Você
Ayllane Fulco
A Estrada
A estrada é um desvio do concreto
É feito uma caixa de fundo oco
Todas as certezas são vãs
Passageiras, inseguras.
Nunca se sabe ao certo
O que irá se tornar.
Ayllane Fulco
É feito uma caixa de fundo oco
Todas as certezas são vãs
Passageiras, inseguras.
A estrada é feito criança
É inocente à primeira vistaNunca se sabe ao certo
O que irá se tornar.
A estrada em que carrego é extensa
Contornada de pedras que deixei pelo caminho
É tomada por pequenos antros
Percorro sempre a pé, sem pressa.
A estrada simplesmente é... A vida.
Ayllane Fulco
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