Renda-se ao amor que bate à porta
Renda-se ao sorriso de um desconhecido
Renda-se aos braços abertos de um abraço
Renda-se às mais bobas notícias
Renda-se aos mais tristes olhares
Renda-se no que não é permitido
Renda-se ao irreconhecível.
Renda-se ao que é real. Ou que aparenta ser.
Mas renda-se enquanto pode!
Um dia a vida irá te render por completo
E você não terá mais escolhas, se não:
Render-se diante dela.
-Ayllane Fulco
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Personagem
Ora estava nos ares
Ora estava na terra
Oscilando em lucidez
e descompasso
Olhos atentos em desatentos
Quando calado ficava
Sua mente borbulhava palavras
Dava pra vê-las estampadas em sua áurea.
Dizia-se seguro de tudo o que sentia
Mas por dentro possui vastos sentimentos
controlados e medidos à força
Hora ou outra deixava-lhes escapar de mansinho
Sem que transparecesse por completo
Para que ninguém pudesse captá-lo por inteiro
e toda a maquiagem que se faz máscara
Sai por inteiro nestes momentos
de verdadeiro ser.
Ou seja, não era tão frio
Nem tão canalha como poderiam supor
Sentia mais intensamente
Falava mais pausadamente
Do que poderiam imaginar
Tinha um mundo intacto
E inabitável em mente.
-Ayllane Fulco
Ora estava na terra
Oscilando em lucidez
e descompasso
Olhos atentos em desatentos
Quando calado ficava
Sua mente borbulhava palavras
Dava pra vê-las estampadas em sua áurea.
Dizia-se seguro de tudo o que sentia
Mas por dentro possui vastos sentimentos
controlados e medidos à força
Hora ou outra deixava-lhes escapar de mansinho
Sem que transparecesse por completo
Para que ninguém pudesse captá-lo por inteiro
e toda a maquiagem que se faz máscara
Sai por inteiro nestes momentos
de verdadeiro ser.
Ou seja, não era tão frio
Nem tão canalha como poderiam supor
Sentia mais intensamente
Falava mais pausadamente
Do que poderiam imaginar
Tinha um mundo intacto
E inabitável em mente.
-Ayllane Fulco
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Na areia do mar
Caberá às estrelas a luz
Que ilumina seu olhar
Tão contemplativo
Em pontinhos claros
Refletindo o luar
De uma noite fria.
Sentado na areia do mar
Pensamentos calados
Dou-lhe uma lira por eles
Para desvendar os seus segredos
O dono de minha inspiração
De minha respiração acelerada.
Olhando-o de cá
Parece que já faz parte do cenário
Mar, lua, ondas e você
Sentando olhando o vai-e-vem das ondas
Deixando o cabelo dançar com a brisa
Sereno como uma canção lírica.
Permaneça intacto aqui
Sentado na areia junto ao mar
Como uma boa lembrança
Um velho sonho meu
Verossímil em detalhes.
Mas se quiser partir
Que não se vá para tão longe
Para que possa segui-lo com os olhos
Deixa-me vê-lo dançando no ar
Ou simplesmente parado
Respirando... Mas deixa-me ver
Nem que seja de longe
De mansinho.
- Ayllane Fulco
terça-feira, 6 de agosto de 2013
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Trilhos
Andando pelos trilhos
Corpo em linha tênue
Buscando equilíbrio
Corpo e alma
Pensamentos
Vagando pelo vagão
Mente vazia
Escuridão.
Olhos fechados
Mente em branco
Oscilando
No espaço
Imaginário
Mundo opaco
Oco.
Silêncios que preenchem
O vazio da mente
O coração cansado
Uma vida sem rumo
Sem chão
Em vão.
O sopro lhe refresca
A pele ressecada
Em um rosto ríspido
A janela aberta
Circula ar
Vento.
Um corpo sentado
Esperando por nada
Incertezas se instalam
Sem incomodá-lo mais
Não sente
Só respira
Lentamente.
-Ayllane Fulco
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