Andando pelos trilhos
Corpo em linha tênue
Buscando equilíbrio
Corpo e alma
Pensamentos
Vagando pelo vagão
Mente vazia
Escuridão.
Olhos fechados
Mente em branco
Oscilando
No espaço
Imaginário
Mundo opaco
Oco.
Silêncios que preenchem
O vazio da mente
O coração cansado
Uma vida sem rumo
Sem chão
Em vão.
O sopro lhe refresca
A pele ressecada
Em um rosto ríspido
A janela aberta
Circula ar
Vento.
Um corpo sentado
Esperando por nada
Incertezas se instalam
Sem incomodá-lo mais
Não sente
Só respira
Lentamente.
-Ayllane Fulco
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