Tão fúnebre quanto um dia de chuva
Estava intacta em silêncios

Dos ruídos se fez calado
Da calma, desespero
Fez-se de morto
O que pulsava vida.
E de repente já era noite
Os olhos jorraram tristeza
O âmago já estava em fagulhas
No peito saudade era dito.
E nada mais fazia sentido
O rio já estava fluindo
Levava consigo um pedaço
Do que já foi vida.
Já no fim da noite, a chuva vinha
Enquanto todos se despediam
Parecia que os céus choravam
Alentavam aos íntimos.
Agora nada mais era
Do que saudade
Do que vazio
Do que tristeza.
Ayllane Fulco
Nenhum comentário:
Postar um comentário