domingo, 14 de julho de 2013

Amor antigo

A distância persiste em separar
Extremidades opostas
Vidas contrárias
Almas solitárias.
 
Dois amantes em desencontros
Persistem no tempo
Ora lastima a ausência
Ora à covardia.
 
Dois corações embriagados
Ziquezaqueando em linha tênue
Entre amor e ódio
Luz e escuridão.
 
Sujeito dramático
Arrisca à risca
Um amor inventário
Ou será que não?
 
As horas se passam
Os anos correm lentamente
E os dois permanecem vivos
Vivendo um amor antigo.

- Ayllane Fulco

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