Quando fores me procurar
Há de encher o pulmão de ar
Gritar, gritar... Eco da própria voz
E silêncio, ruídos silenciosos.
Quando perceber que virei breu
Eu já estarei entregue ao desconhecido
E poderá imaginar-me perto
Como nunca estive.
E quando minhas mãos não tocarem mais as tuas
Saberás que foi minha despedida
Meu último silêncio numa noite fria
Meus últimos risos em alto som.
E por fim,
Pequena morena
Saberás que o mundo te pertence
Assim como a luz às estrelas.
-Ayllane Fulco
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