sábado, 16 de julho de 2011

Hoje me sinto órfã

Porque hoje me sinto órfã
Vejo uma “mãe” vidrada em seu pêndulo consolo
Fecha os olhos diante de seus reflexos
Porque o ouro lhe trás o tempo perdido.

Vejo uma mãe admirar o que tanto resmungou
Porque seu fruto conseguiu uma bata-branca
Ele aceita ser admirado, pois desde outrora
Espera por esse momento.

E todos os meus pensamentos de nojo
Deslizam como água entre meus dedos
Enquanto percebo uma cicatriz entre minha carne e alma
Mas ninguém há de notá-la...

Ayllane Fulco

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