Se eu vou escrever o que sinto
Por que teria de rimar?
Se a vida é feita de pedaços desproporcionais
E tão pouco tenho a preocupação do estético.
Palavras são sentimentos humildes
Que saltam tão velozmente
Incapazes de procurar irmãs fonéticas
Pra rimar o primeiro com o terceiro verso.
Não sou capaz de lhes conter
E nem tão pouco aprimorá-las
Elas têm sentimentos meus
Que fora expresso naquele momento.
Não posso mudar o que foi escrito
Nem muito menos o que senti
São elas tão pobres em sua composição
Mas ricas em vida.
De que adianta tanta beleza
Se não houvesse sentimento?
Se fossem forjadas
E nem vividas por mim?
Aceitem ou deixem
Não as forcem a sair
Façam das tuas palavras livres
Sem regras pra viver.
Caraca, achei esse particularmente muito bom. Leva jeito, muito interessante mesmo. Não perde teu ritmo! se cuida! (:
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