Mostro-lhe agora a nova face
Diante do espelho ofusco
Mostro-lhe as cicatrizes
Entre minha carne e espirito.
Meus versos já não soam mais amor
Meus olhos estão secos, ardendo
Suas palavras tortas levaram minha alma
O que eu sentia. Restando o nada.
O que mais lastimo é a sua bruta soberba
Egoísmo, o modo que se apodera da minha sensibilidade
Tenho que me manter estável
Distante das suas armadilhas.
Resistir a tentação de sofrer
Mesmo sabendo o dia de amanhã
Fecho os olhos e imagino o dia perfeito
Sou flagrada pelo cinismo.
Até quando dura abstinência?
Ayllane Fulco
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