Socorro, socorro. Estou sendo bombardeada!
Onde estão os bons hippies?
Geração passada, os jovens se importavam com a liberdade
Fundiam idéias e conceitos
Iam à luta, desarmados.
Jovens, não joguemos fora as conquistas!
Fechar os olhos diante de um movimento glorioso
É manter a alienação, renegar as raízes
Deixemos de sonhar com o exterior, podemos moldar aqui.
Preocupo-me com a forma que individualismo se propaga
Devo admitir que muitas vezes sou contaminada com tal doença
Vivemos em uma ditadura indiretamente
E nós somos os conformistas de tamanha desordem.
Estão com uma arma em nossa cabeça
Gritam: “dinheiro, dinheiro!”
E todos nós forjamos a verdade
Enquanto nos roubam, nos tornamos cidadãos
Ou melhor, cúmplices?
“levem, levem (o dinheiro). Mas deixai-me vivo”
O que nos engana é que viver não é um fato, é um ato
Os hippies continuam vivos
Enquanto morremos e somos esquecidos.
Despertem, ainda há tempo!
Não iremos ajudá-los a cavar nossa sepultura
Quando um dia, por força natural, eu “morrer”
Estará no meu epitáfio: viverei minha imortalidade.
Ayllane Fulco
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