Cansei de escrever palavras mudas
Caladas e tímidas
Escondidas no meu eu.
Versos inacabados
Que representam meu espelho
Tantas vezes sem ponto final.
Como posso escrever
Se minhas mãos perderam o dom de rir e chorar?
Se meus passos, muitas vezes, são contrários em meu caminho...
A luz no fim do túnel
Tão forte que ardem meus olhos
E a escuridão me acolhe melhor.
Sou eu tão egoísta por mim
Tão presa a uma realidade surreal
Onde apenas há o meu eu lírico.
Ayllane Fulco
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